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Jornalismo
Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de Comunicação.
Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, websites, weblogs, assessorias de imprensa, entre muitos outros.
O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna, que surgiu por volta de 59 a.C., a partir do desejo de Júlio Cesar de informar a população sobre fatos sociais e políticos ocorridos no império, como campanhas militares, julgamentos e execuções.[1] As notícias eram colocadas em grandes placas brancas expostas em local de grande acesso ao público. Na China, jornais escritos a mão surgiram no século VIII.[1]
A partir da invenção de Johannes Gutenberg, em 1447, surgiram os jornais modernos, que tiveram grande circulação entre comerciantes, para a divulgação de notícias marcantes. Havia ainda jornais sensacionalistas escritos a mão, como o que noticiou as atrocidades ocorridas na Transilvânia, feitas por Vlad Tsepes Drakul, mais conhecido como Conde Drácula.[1] Em Veneza, o governo lançou o Notizie scritte, em 1556, ao custo de uma pequena moeda que ficou conhecida como "gazetta".[1]
A publicação periódica iniciou-se na Europa Ocidental a partir do século XVII, como o Avisa Relation oder Zeitung, surgido na Alemanha em 1609. O London Gazette, lançado em 1665, ainda mantém-se até a atualidade, agora como publicação oficial do Judiciário.[1] Esses jornais davam pouca atenção a assuntos nacionais, preferindo focar-se em fatos negativos ocorridos em outros países, como derrotas militares e escândalos envolvendo governantes.[1] Os assuntos locais passaram a ser mais abordados na primeira metade do século XVII, mas a censura era uma prática comum, não sendo possível noticiar algo que pudesse provocar insatisfação popular contra o governo. A primeira lei protegendo a liberdade de imprensa foi aprovada na Suécia em 1766.[1]
Com a invenção do telégrafo, em 1844, as notícias passaram a circular muito mais rapidamente, gerando uma grande mudança no jornalismo.[1] Em meados do século XIX, os jornais já eram o principal veículo de transmissão das informações, passando a surgir grandes grupos editoriais, que tinham grande capacidade de influência.
Nos anos 1920, o surgimento do rádio novamente transformou o jornalismo, o que voltou a acontecer a partir dos anos 1940 com o surgimento da televisão. A partir do fim dos anos 1990, a internet trouxe volume e atualização de informações sem precedentes.[1]
A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afectarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.
Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:
Notícias chegam aos veículos de imprensa por meio de repórteres, correspondentes, agências de notícias e assessorias de imprensa. Eventualmente, amigos e conhecidos de jornalistas fornecem denúncias, sugestões de pauta, dicas e pistas, às vezes no anonimato, pelo telefone ou por e-mail.
Nos EUA, é comum a figura do news-hawk (gavião-de-notícia), uma espécie de informante-apurador contratado pelo jornal, que anda em busca de assuntos que potencialmente possam gerar notícias.
A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como reportagem
A essência do Jornalismo, entretanto, é a seleção e organização das informações no produto final (jornal, revista, programa de TV etc.), chamada de edição.
O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.
Estas três mídias citadas têm limites de espaço e tempo pré-definidos para o conteúdo, o que impõe restrições à edição. No chamado webjornalismo, ciberjornalismo ou "jornalismo online", estes limites teoricamente não existem.
A inexistência destes limites começa pela potencialidade da interação no jornalismo online, o que provoca um borramento entre as fronteiras que separam os papéis do emissor e do receptor, anunciando a figura do interagente. Esta prática tem se difundido como "jornalismo open source", ou o jornalismo de código aberto, onde informações são apuradas, redigidas e publicadas pela comunidade sem a obrigação de serem submetidas às rígidas rotinas de produção e às estruturas organizacionais das empresas de comunicação.
De acordo com a pesquisadora Catarina Moura, da Universidade da Beira Interior (Portugal), Jornalismo Open Source "implica, desde logo, permitir que várias pessoas (que não apenas os jornalistas) escrevam e, sem a castração da imparcialidade, dê em a sua opinião, impedindo assim a proliferação de um pensamento único, como o pode ser aquele difundido pela maioria dos jornais, cuja objectividade e imparcialidade são muitas vezes máscaras de um qualquer ponto de vista que serve interesses mais particulares que apenas o de informar com honestidade e isenção o público que os lê".[2]
Ver também Jornalismo online, Telejornalismo e Radiojornalismo
As funções que os jornalistas podem exercer na profissão variam de mídia para mídia, de canal para canal e de veículo para veículo. Às vezes a mesma função recebe nomes distintos em empresas diferentes. Basicamente, as três funções fundamentais são a reportagem (coleta de informações), a redação (organização destas em texto) e a edição (seleção e hierarquização das informações no produto final).
Função | Impresso | Rádio | TV | Digital |
Edição | Editor, Editor-Chefe, Sub-Editor | Editor | Editor | Editor, Editor de Capa |
Redação | Redator, Articulista, Colunista, Crítico, Revisor | Redator | Editor de Texto | Webwriter (Editor de Página), Redator |
Reportagem | Repórter, Apurador, Pauteiro | Repórter | Repórter, Video repórter, Produtor | Repórter |
Imagens | Fotógrafo, Editor de Imagen | ---- | Cinegrafista | |
Apresentação | ---- | Locutor | Apresentador | |
Formatação | Diagramador | Editor de Som | Editor de Imagens | |
Arte | Infografista, Ilustrador, Cartunista | Sonoplasta | Videografista | |
Técnica | Gráfico | Operador de áudio | Iluminador | Programador |
Funções auxiliares:
Funções extra-redação:
O produto da atividade jornalística é geralmente materializado em textos, que recebem diferentes nomenclaturas de acordo com sua natureza e objetivos. Uma matéria é o nome genérico de textos informativos resultantes de apuração, incluindo notícias, reportagens e entrevistas. Um artigo é um texto dissertativo ou opinativo, não necessariamente sobre notícias, e nem necessariamente escrito por um jornalista.
Redatores geralmente seguem uma técnica para hierarquizar as informações, apresentando-as no texto em ordem decrescente de importância. Esta técnica tem o nome de pirâmide invertida, pois a "base" (lado mais largo, mais importante) fica para cima (início do texto) e o "vértice" (lado mais fino, menos relevante) fica para baixo (fim do texto). O primeiro parágrafo, que deve conter as principais informações da matéria, chama-se "lead" (do inglês, principal). O texto é geralmente subdividido em "capítulos" agrupados por tema, chamados retrancas e sub-retrancas, ou matérias coordenadas.
O conjunto de técnicas e procedimentos específicos para a atividade de redação jornalística é chamado de técnica de redação.
As matérias apresentam, quase sempre, relatos de pessoas envolvidas no fato, que servem para tanto validar (por terceiros) as afirmativas do jornal (técnica chamada de documentação) quanto para provocar no leitor a identificação com um personagem (empatia). No jargão jornalístico, os depoimentos destes personagens chamam-se aspas.
Apesar de as matérias serem geralmente escritas em estilo sucinto e objetivo, devem ser revisadas antes de serem publicadas. O profissional que exerce a função de revisão, hoje figura rara nas redações, é chamado de revisor ou copy-desk.
O trabalho em redações jornalísticas é geralmente dividido entre editorias temáticas, agrupando os assuntos mais comuns do noticiário. Assim como a classificação dos assuntos adequados a cada editoria pode variar.
Em jornais diários, as editorias podem ser organizadas em Cadernos e Suplementos, que são fascículos de encadernação separada incluídos no conjunto publicado e de periodicidade predeterminada.
Jornais diários de grande circulação e revistas de informação geral normalmente têm as seguintes editorias, que podem também ser tratadas em publicações especializadas:
Jornais de grande porte também costumam ter editores específicos para a Arte e a Fotografia.
Em diversos países de regime democrático, o trabalho jornalístico é protegido por lei ou pela constituição. Isto inclui, muitas vezes, o direito de o jornalista preservar em segredo a identidade de suas fontes, mesmo quando interpelado judicialmente.
O artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem estabelece normas para a liberdade de expressão e de imprensa.
No entanto, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras (Reporters Sans Frontières), 42 jornalistas foram mortos no ano de 2003, principalmente na Ásia, enquanto outros 766 estavam presos.
O futuro do jornalismo passa pela adequação dos profissionais da área às novas mídias emergentes. Todo bom profissional não poderá deixar de observar esses novos meios. O profissional tem de se adaptar aos novos mecanismos das tecnologias, além disso ele precisa ser polivalente para continuar no mercado.
A independência dos profissionais da área tem sido um grande debate, o que pode ser observado no livro "O que é Jornalismo" (Brasiliense, 1980), de Clóvis Rossi.
"Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes. Uma batalha geralmente sutil e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva: a palavra, acrescida, no caso da televisão, de imagens. Entrar no universo do jornalismo significa ver essa batalha por dentro, desvendar o mito da objetividade, saber quais são as fontes, discutir a liberdade de imprensa no Brasil."
O primeiro sindicato de jornalistas no Brasil foi fundado em 1934, na cidade de Juiz de Fora. Quatro anos depois, houve a primeira regulamentação da profissão. Conforme disposto na Lei de Imprensa de 9 de fevereiro de 1967, o diploma de curso superior de Jornalismo foi obrigatório para o exercício da profissão, por força de lei, até a exigência ser extinta por determinação do Supremo Tribunal Federal em 2009. Atualmente, há cerca de 120 cursos de graduação na área, formando quase 5.000 jornalistas a cada ano em todo o país. Diversas empresas de comunicação, para cortar custos, têm substituído jornalistas experientes por recém-formados ou estagiários, que recebem pagamento menor para executar o mesmo trabalho. Muitos sindicatos brasileiros reclamam que o excesso de mão-de-obra disponível provoca a desvalorização dos salários da categoria.
Segundo cadastro da Federação Nacional de Jornalistas — entidade que reúne todos os sindicatos de jornalistas brasileiros — havia cerca de 20 mil jornalistas com carteira assinada (empregados) no Brasil em 2003. Destes, mais de 6.300 (30%) estavam no estado de São Paulo.
De acordo com pesquisa do Sindicato dos Jornalistas paulista, com base em dados de 1999 do Ministério do Trabalho, a remuneração média paga aos profissionais da categoria no país era de R$ 1.988 (ou US$ 710). A melhor média salarial era dos funcionários de agências (US$ 982), seguidos pelos jornalistas de jornais (US$ 727), revistas (US$ 622), televisão (US$ 616), assessores de imprensa (US$ 256) e os radialistas (US$ 203).
De países que têm o português como idioma oficial ou principal:
NÃO PERMITIREMOS QUE COMPREM A DEFENSORIA PÚBLICA
Só sei que nada sei, assim falou Socrates, o que deveria espelhar se as autoridades do nosso País. Infelizmente estão de forma vergonhosa utilizando – se da Copa do Mundo e Jogos Olimpicos para impedir que direitos conquistados pelo Cidadão sejam exercidos e o pior os Orgãos que tem atribuições específicas estão comungando dessas artimanhas, dilacerando a Sociedade (diga se trabalhadores), da economia informal gerando mais uma vez a violência social oficializada pelo poder público para, o fortalecimento de outra violência, a do desemprego da fome da miséria. Nós do virtuallyton apóia qualquer iniciativa que seja de promoção à qualidade de vida e garantias de direitos do Cidadão, no momento que recebemos esta matéria nos sentimos compromissados na defesa de um ministério público para o público para o povo de todas as classes e contra os interesses do capitalismo. Não somos contra as realizações dos Campeonato Mundial de Futebol e Jogos Olimpicos, até porquê somos divulgadores de culturas, contudo não vamos ficar calados diante da falta de respeito ao cidadão e ao Rio de Janeiro e ao Brasil.
POR UMA DEFENSORIA COMPROMETIDA COM A VIDA E COM A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA A cidade do Rio de Janeiro passa por momento único em sua história com os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Este momento, marcado por grandes intervenções urbanísticas que visam possibilitar tais eventos, deixam um legado de destruição. Pela primeira vez na história do nosso estado e da capital do Rio de Janeiro as três esferas de Poder político – Federal, Estadual e Municipal- estão juntos no que chamam de pacto federativo, com bilhões de recursos da União aplicados no Estado. Isto tinha que significar desenvolvimento dos valores humanos e garantia dos Direitos Sociais. Ao contrário disto, estes bilhões têm servido ao desenvolvimento do capital, da especulação imobiliária e da criminalização da pobreza.
A cidadania está agonizando no Rio de Janeiro!
Todas as conquistas institucionais dos Movimentos sociais ao longo das últimas duas décadas estão sendo varridas para o ralo pela correnteza do “Pacto Federativo”, que empodera o Prefeito Eduardo Paes para que se despeje, remova, altere legislação urbanística a serviço da especulação; empreenda incursões do Choque de Ordem em flagrante atentado ao estado democrático de direito; proceda a mais perversa exclusão espacial criando guetos periféricos; expulse do convívio da classe média e das áreas “valorizadas” os empobrecidos; declare guerra às ocupações organizadas pelo movimento social; persiga o trabalhador informal e realize arbitrariedades contra os moradores em situação de rua. Estamos vivendo em um Estado de Exceção onde o capital por meio dos governantes e “apoio”de grande parte da mídia, vêm dinamitando O Estado Democrático de Direito e as Instituições Públicas que tenham na sua missão a defesa dos Direitos Sociais Para impedir qualquer chance de vitória de suas vítimas no Judiciário o Prefeito Paes reuniu com juízes das varas de Fazenda Pública do Estado, com membros do Ministério Público e com o Presidente do Tribunal, com o motivo (publicado pelos jornais) de informá-los de como se dariam as remoções e desapropriações, e de garantir que não fosse concedida qualquer liminar que buscasse proteger o direito à moradia das comunidades atingidas.
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AGORA É A VEZ DA DEFENSORIA PÚBLICA! Não basta para eles impedir decisões judiciais favoráveis aos empobrecidos. Agora buscam impedir o acesso a Justiça!!!! A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, primeira do Brasil, tem cumprido o papel histórico de vanguarda na sua Organização Institucional em defesa dos direitos dos empobrecidos. Sua atuação vem orientando a criação e organização de Defensorias em vários Estados. A instituição de Defensorias Públicas e a defesa da dignidade humana prescritos na CRFB encontraram eco na DPRJ que reconhecendo o antagonismo entre lucro e vida, tem se aproximado cada vez mais do Art 6° da Constituição e seus Direitos Sociais. Em cumprimento de sua missão aproximou-se das organizações cidadãs de seus assistidos e organizou-se em núcleos de atendimentos especializados em causas coletivas.
Nesta conjuntura de ataque organizado a massa excluída, a Defensoria Pública transformou-se em importante trincheira de resistência do povo em luta por Justiça. Isto a transformou em alvo da tirania.
O slogan que levou o atual Defensor Geral ao Poder – DEFENSORIA PARA OS DEFENSORES - é o retrato de um retrocesso orquestrado. A pessoa certa no lugar certo, na hora certa. Comprometido apenas com as melhorias de carreira e com seus apaniguados cumpre com maestria e truculência a missão de desmonte da Instituição Democrática e de avanço do projeto de exclusão e extermínio em curso no Estado do Rio de Janeiro.
QUEREM IMPEDIR NOSSA DEFESA !!!! Para merecer o apoio e aplauso do Executivo, o Defensor Geral vem executando o extermínio progressivo dos focos de resistência institucional, que eram o Núcleo de Terras, o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos e o Núcleo do Sistema Penitenciário. Ainda, para realizar essas mudanças com mais facilidade, foi preciso minar o projeto de ouvidoria externa, uma luta histórica da sociedade civil, elegendo pessoas internas (!) a instituição, quais sejam dois defensores públicos aposentados.
O ápice desta política se deu na manhã do dia 29 de abril de 2011, quando a sala onde eram feitos os atendimentos do Núcleo de Terras teve sua porta fechada, com a presença de seguranças, com o propósito de impedir o acesso dos Defensores e estagiários àquela dependência, sem que fosse dada qualquer explicação. Até mesmo a guarda municipal foi chamada para tentar retirar os estagiários que questionaram essa decisão, à força! Posteriormente todos os estagiários foram SUMARIAMENTE DEMITIDOS, avisados de tal ato por um telegrama!
A DEFENSORIA PÚBLICA É CONQUISTA DO POVO ORGANIZADO, EM LUTA PERMANENTE POR JUSTIÇA E PELOS DIREITOS SOCIAIS !!! EXIGIMOS RESPEITO E FORTALECIMENTO DOS NÚCLEOS ESPECIALIZADOS E ELEIÇÃO DECENTE DA OUVIDORIA EXTERNA !!! NÃO AS REMOÇÕES!!! TERRA E MORADIA NÃO É MERCADORIA!!!!
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notas sobre BNDES - DÍVIDA PÚBLICA – BANCOS INTRODUÇÃO Por meio dos bancos públicos e dos fundos de pensão, os últimos governos têm derramado dinheiro público para grandes empresas nacionais e estrangeiras, principalmente empreiteiras, agronegócio, e empresas de Eike Batista. Patrocinam, com dinheiros públicos, a criação de gigantescos conglomerados, que passaram a ter grande influência na economia. O BNDES privilegia os grandes grupos e destina uma pequena fatia para as micro, pequenas e médias empresas (MPMes). Recentemente destinou bilhões de reais para a megaoperação de fusão do grupo Pão de Açúcar com o Carrefour, que acabou se frustrando pela ação do grupo francês Casino. Em 2010 liberou R$ 45,6 bilhões (27%) para as MPMes de um total de R$ 168,4 bilhões que o banco concedeu de empréstimos. Financiou grandes empresas com juros subsidiados, para aquisição de outras empresas no exterior, gerando riqueza e empregos em outros países e nenhum no Brasil. Exemplo emblemático foi o financiamento concedido à AMBEV, para comprar uma empresa na Argentina. Logo depois, o controle acionário foi transferido para os belgas. A DÍVIDA PÚBLICA Antes de discorrer sobre o BNDES, é preciso lembrar a evolução da dívida pública. O Brasil, desde o advento do Estado, carrega dívidas, exceto no pós Segunda Grande Guerra, com o governo Vargas deixando créditos junto aos EUA e ao Reino Unido. Entretanto, o governo sucessor de Eurico Gaspar Dutra cedeu às pressões dos embaixadores dos dois países e dilapidou os créditos com a compra de quinquilharias (esferográficas, iô-iôs, rádios de pilha) junto aos EUA e o rebotalho da Estrada de Ferro Leopoldina, da Inglaterra que, pelo contrato, em poucos meses seria transferido para o Estado, de graça. O crescimento da dívida nas últimas décadas é constante e veloz. Ultrapassamos, com total desconhecimento da população e desinteresse dos partidos políticos e sindicatos, a casa do TRILHÃO. Em fevereiro/2010, chegou a mais de 2 TRILHÕES de reais. O governo passado orgulhava-se por manter uma reserva financeira de mais de duzentos bilhões de dólares (hoje Us$ 300 bi), pela qual recebe juros de até 1%, mas pagou até 12,5% para captar. E apresentava, como o atual, um valor menor da dívida, utilizando uma conta de chegar, a tal dívida líquida. No cálculo governamental, apresenta-se o total da dívida menos o que deverá receber, isto é, os créditos no exterior e o total de “empréstimos” ao BNDES, disfarce para aporte de capital, a fim de não incluir na dívida pública. No primeiro caso, temos US$ 300 bilhões, para os quais teve que pegar R$ 500 bilhões no mercado, pagando juros da taxa SELIC. Mas essas reservas cambiais estão aplicadas a juros negativos, além de ter que considerar a desvalorização do dólar. Resumo: paga-se 12% para captar e recebe juros negativos. Da mesma forma, os “créditos” junto ao BNDES: R$ 230 bilhões em apenas dois anos, de aporte de capital que o governo maquiou como “empréstimo” para não computar na dívida líquida, posto que emitiu títulos. Pagou juros SELIC, 12%, e o banco empresta à TJLP, 6%. Em julho último, o Tesouro iniciou captação de R$ 55 bilhões para “emprestar” ao banco, nas mesmas condições anteriores. Parte será aplicada pelo PSI-Programa de Sustentação do Investimentos, cobrando taxa de 5,5%. O portal “vermelho.org.br”, apresenta estudos dos importantes economistas Rodrigo Ávila e Maria Lucia Fatorelli, que a seguir transcrevo um trecho: “A dívida pública brasileira consumiu R$ 7 trilhões em 17 anos. De acordo com os dados levantados pela Auditoria Cidadã da Dívida, nos quatro mandatos correspondentes aos governos FHC e Lula – de 1995 a 2010 – estes gastos somaram mais de R$ 6,8 trilhões. Porém, assustadoramente, o país segue devendo pouco mais de R$ 3 trilhões. Dados do Senado Federal indicavam que os gastos da União com juros, amortizações e refinanciamento da dívida representam 52,7% do orçamento executado em 2011, mais de R$ 500 bilhões, ou seja, mais de R$ 2,2 bilhões por dia.”...Prossegue: “...no Brasil a relação dívida/PIB é de 70%, é aparentemente confortável. No entanto, o que torna a situação brasileira mais perigosa é o fato do perfil da dívida ser muito concentrado no curto prazo.” Na realidade, o Brasil gasta mais de 50% do orçamento com a dívida pública. Além das privatizações que têm ocorrido. Há projetos na Câmara dos Deputados para a privatização da Previdência e uma Medida Provisória para privatizar os Correios, Além das privatizações realizadas no atual governo, aeroportos e estradas, o BNDES pratica a mais criminosa forma de privatização: em dinheiro vivo. Concede empréstimos subsidiados para empresas aumentarem seus respectivos capitais e adquirirem outras empresas. BNDES O festival de privatizações que o BNDES e outros bancos públicos praticam, é imoral, pernicioso, escandaloso. Farei um artigo específico, pois há muitas coisas graves, como o do Banco Panamericano. Agora, citarei apenas alguns exemplos entre inúmeras aberrações. O Banco Votorantim, que atua em vários segmentos da economia, estava falido. A operação para salvá-lo foi um escracho: o Banco do Brasil comprou 49,99% do capital votante pagando o preço de todo o banco. E o BNDES concedeu R$ 2,4 bilhões para a Votorantin Papel e Celulose comprar ações da Aracruz Celulose, que estava em dificuldade. As empreiteiras levaram vantagens absurdas. Com recursos do BNDES passaram a atuar em vários segmentos como petroquímica, agronegócio, mineração, telecomunicações, produção de etanol, petróleo, saneamento, açúcar, energia elétrica, rodovias... Alguns exemplos: a Andrade Gutierrez, dona da Telemar, que é dona da OI, que comprou a Brasil Telecom graças ao BNDES ter emprestado R$ 2,6 bilhões em 2008 e R$ 4,4 bilhões em 2009. Na operação, houve denúncias de doações a parentes de pessoas influentes no governo. Essa empreiteira, graças às bondades do BNDES, tem hoje mais as seguintes empresas: Dominnó Holding S.A., Water Port S.A., Corporación Quiport, CCR-Cia. de Concessões Rodoviárias, RME-Rio Minas Energia. Da mesma forma a Odebrecht, a Camargo Correa, a Mendes Junior, a Queiroz Galvão. A oligopolização do setor de supermercados começou com FHC e não parou nos últimos anos, inclusive com invasão de estrangeiros que engoliram redes nacionais. A JBS Friboi (carne bovina), obteve empréstimo de uma só vez de R$ 7,5 bilhões e entrou no mercado de capitais em 2007. Adquiriu a Swift Armour Argentina, a Swift Fiids & Co. dos EUA, a Inalca (Itália) e a Tatiara Meat Company da Austrália. Emitiu debêntures e o BNDESPar adquiriu 65% por R$ 2,2 bilhões. E mais: em 2009, emprestou à Bertin a fábula de R$ 5,7 bilhões, logo depois comprada pela JBS, surgindo uma nova holding, que comprou a Pilgrim”s Pride. Para isso, lançou debêntures no total de R$ 3,4 bilhões e 99% foram compradas pelo BNDES. Essas operações não criaram sequer um emprego no Brasil. Após receber R$ 100 bilhões do governo, que captou pagando juros SELIC, o BNDES liberou R$ 2,5 bilhões para a Sadia e à Perdigão fundirem-se. Surgiu a gigante BRF Brasil Foods. A Perdigão controla 68% da nova empresa e a Sadia 32%. Antes, a Perdigão comprara a Batavo, a Avipal e a Cotoches. Em 28/11/2010, o CADE-Conselho Administrativo de Defesa Econômica, concluiu estudos em que detectou várias irregularidades de formação de cartel e aplicou Termos de Compromisso de Cessação de Condutas-TCC, impondo inclusive pagar contribuições de R$ 13, 7 milhões, R$ 1,37 milhões e R$ 1,37 mil. Em novembro/2008 o banco comprou R$ 250 milhões de ações do Frigorífico Independência, anunciando mais R$ 250 milhões para março, quando, no dia primeiro de março, o frigorífico faliu (Recuperação Judicial). Assim, o BNDES engorda os patrimônios dos acionistas das empresas. Mas em infraestrutura é tímido. Em 2009, o orçamento federal contemplou a rubrica saneamento com R$ 3,1 bilhões, mas foram gastos apenas R$ 1,6 bilhão. Em sete anos, a rede de esgotos no Brasil, cresceu apenas quatro pontos percentuais. Financia com R$ 660 milhões, a construção de uma estrada nos Andes, que corta reservas indígenas. Há forte resistência dos indígenas bolivianos. Em julho último, o Tesouro foi autorizado a se endividar em R$ 55 bilhões, para entregar ao BNDES. Além dos R$ 230 bilhões anteriores. Portanto, é dinheiro público. O governo aumenta a dívida lançando títulos a 12,5% de juros e emprestando a 6%, a empresas escolhidas a dedo. No primeiro semestre deste ano, o rombo nas contas públicas já era de R$ 35 bilhões. E pagou R$ 100 bilhões pelo serviço da dívida. O banco recebe também dinheiros do FAT-Fundo de Amparo aos Trabalhadores, além dos rendimentos de aplicações e os abatimentos dos empréstimos. Mas continua econômico em investimentos em infraestrutura. Nos governos militares, houve essa mesma política de subsidiar a criação de grandes grupos empresariais que deveriam, principalmente, atuar no mercado externo. Houve grandes calotes, que engordaram a dívida pública. O banco, criado em 1952 sem o S, apenas BNDE, objetivava, principalmente, conceder financiamentos de longo prazo para incentivar a industrialização e investimentos pára melhoria e criação de portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, comunicações e saneamento. Infelizmente, nos últimos anos, tem sido usado para privilegiar certos grupos econômicos. Isso ficou bem explícito com a fracassada operação Pão de Açúcar, para a qual destinou R$ 3,9 bilhões para aumento de capital, visando à fusão com o Carrefour. A junção de duas grandes redes de supermercado é operação que nada tem a ver com as finalidades de um banco de fomento. Usou o argumento cínico de que é um setor estratégico. E o banco ainda seria sócio minoritário de um truste dominado por capital estrangeiro. Seria outra grande picaretagem como a do JBS-Friboi, acima descrita. Há razões de sobra para uma campanha para enquadrar o BNDES em suas finalidades e para que o governo deixe de usá-lo como biombo para grandes negociatas. BANCOS Os bancos vêm se superando a cada ano; sempre apresentando lucro recorde, exageradamente superior aos anos anteriores, enquanto a Petrobras foi a empresa que mais perdeu em valor de mercado: Us$ 53 bilhões em 2010, segundo o sítio “Economática-Radar on Line”. O Bradesco cresceu, passando do sétimo para o sexto lugar entre os 10 principais bancos das Américas, ultrapassando o Goldman Sachs. A cada ano, alternam-se em maior crescimento, os brasileiros Bradesco, B.Brasil e Itaú. Em 2009, entre os 25 bancos com ações mais rentáveis das Américas 9 eram brasileiros. O LUCRO DOS NOVE PRINCIPAIS BANCOS NO BRASIL, ATINGIU OS R$ 174,075 BILHÕES, OU R$ 199 BILHÕES, CORRIGIDOS. ENTRE 2003 E 2010, O CRESCIMENTO DOS BANCOS FOI DE 550% (QUINHENTOS E CINQÜENTA POR CENTO) SOBRE O PERÍODO 1995/2002. O BIC BANCO CRESCEU SUA RENTABILIDADE EM 535% (QUINHENTOS E TRINTA E CINCO POR CENTO) E OS OUTROS TRÊS COM MAIORES RENTABILIDADE, PELA ORDEM, FORAM O PANAMERICANO, O BANRISUL E O BRASIL. Na década, os bancos mais rentáveis das Américas foram o Banco do Brasil, o Itaú-Unibanco e o Bradesco. A rentabilidade dos bancos no Brasil é mais que o dobro dos EUA. 21,75% x 8,91%. (Folha de S.Paulo 25/8/2008). Entre os quatro maiores do Brasil e os quatro maiores dos EUA, a diferença é de quatro vezes: 28,5% contra 7.1%; No primeiro trimestre/2011, o Bradesco obteve o histórico e recordista lucro de R$ 2,1 bilhões. Na década passada, foi o terceiro maior, com R$ 4,020 bilhões em 2009, só superado pelo BB em 2008, R$ 4,040 bilhões e Itaú em 2007 com R$ 4,86 bilhões. A partir do Plano Real, o número de bancos brasileiros foi drasticamente reduzido. Os privados passaram de 56,9% para 42,6%; os públicos, de 33,5% para 24,31%, enquanto os estrangeiros.passaram de 9,6% para 33,1%. Cresceu também a participação de estrangeiros nos bancos nacionais. A FEBRABAN e alguns economistas, dizem que isso é “fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional”(sic). A política de Lula foi a mesma de FHC: o Estado fica com os prejuízos e os ganhos ficam com os magnatas. É capitalismo sem risco, bancado pelo Estado, problema histórico no Brasil; prática constante em governos de direita e de “esquerda”. EM SETEMBRO DE 2011 RONALD SANTOS BARATA
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